Ontem, no nosso Plantástico passeio, passamos por uma pequena aldeia onde uma casa de portas abertas deixava adivinhar o interior. A casa estava à venda e um hipotético comprador estava a visitá-la. Não resisti a entrar e a registar o que partilho aqui.
A memória da antiga venda daquele lugar.
Duas salas contíguas, a mercearia e a taberna.
Os móveis originais da mercearia albergam agora um bricabraque, nos seus tempos áureos vendia de tudo era o "supermercado" do sítio. Na taberna ainda podemos ver as pipas de onde era tirado o vinho que era servido. A venda era também um espaço de convívio dos habitantes da aldeia.
Gosto de observar estas pequenas cápsulas do tempo e imaginar como seria a vida nesta época que não é assim tão distante mas tão diferente.
Este lugar e cada objeto deste mundo distante encerra em si a história dos nossos avós, a nossa história. Aprender mais sobre os nossos avós e pais é aprender mais sobre nós próprios.
Fecho os olhos e consigo senti-los nas suas lutas e conquistas diárias. Abro os olhos e agradeço viver agora com todas as comodidades da vida atual onde para ter luz basta carregar num botão e para a água basta abrir uma torneira com água quente ou fria à escolha. Ah, e agradeço a internet que passou a ser a "venda" da nossa aldeia global, o espaço onde convivemos e compramos os produtos de que necessitamos.
Que achariam os nossos avós da nossa aldeia global ?
Mesmo nas aldeias já existem poucas lojinhas do género. Uma taberna onde se vende de tudo e pouco mais. É a lei da vida.
ResponderEliminar.
Uma semana feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Uau... que achado! Adoro esses sítios. E vi algumas coisas que de boa vontade compraria!
ResponderEliminar