Fomos ao
Redondo à descoberta do barro e da olaria.
Apesar do calor alentejano que se fazia sentir ficámos maravilhados. As crianças gostaram tanto que pediram para voltar para o próximo ano.
Começámos por visitar o barreiro, local onde, hoje em dia, apenas um oleiro, Mestre Baeta, continua a retirar o barro de forma artesanal que depois trabalha até obter a pasta que utiliza na olaria . No final tivemos o privilégio de poder visitar a sua olaria.
Mas antes visitámos a oficina do Mestre Xico Tarefa e pudemos experimentar, com o auxílio das mãos do mestre, a roda do oleiro.
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Oficina do Mestre Xico Tarefa |
Uma tarefa que parece fácil ao olhar mais distraído mas que é bastante árdua para iniciantes e pode, segundo os entendidos, levar até dois anos até adquirir toda a mestria do manejo da roda. A reter uma frase do mestre: "o barro tem memória" referindo-se aos possíveis empenos das peças que quando não são corrigidos, ainda na roda, podem ficar estragados no forno durante a cozedura.
As crianças puderam ainda experimentar a arte de trabalhar o barro com as mãos com a ajuda do escultor Luís, filho de Mestre Xico Tarefa.
Depois visitámos o
Museu do Barro do Redondo onde se podem admirar, entre outras coisas, várias peças ligadas aos usos e costumes dos nossos avós.
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Cozinha à moda antiga no Museu do Barro |
Depois de almoço visitámos a loja-atelier do Mestre Xico Tarefa, onde descobrimos lindíssimas peças e podemos ver como se processa a pintura à mão da loiça de barro.
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Pintura de loiça |
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Belíssimo prato do Mestre Xico Tarefa |
Por fim, visitámos a olaria do Mestre Baeta, um museu vivo das antigas olarias no Redondo. A sensação mal entramos no espaço é a de termos sido transportados no tempo para um lugar que já não existe. Animais e pessoas circulam pelo espaço com a maior naturalidade. Por agora os animais são apenas cães mas em tempos também as galinhas por ali deambulavam.
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Mestre Baeta fazendo um prato de Sericaia |
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Olaria com o forno ao fundo |
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Roda do oleiro |
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Sala da roda do oleiro |
Ao final do dia regressámos à Horta com a alma cheia.
Esta actividade, "
do barreiro à roda do oleiro", foi organizada no âmbito do
Ciência Viva no Verão, pelo
Departamento de Geociências da
Universidade de Évora.
Que passeio mais lindo! Deu vontade de ir... e, esse prato com o galo? Beijos!
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