Os dias vão crescendo e eu, como uma semente, vou saindo lentamente do meu estado de dormência. Passar o coração do inverno longe das redes sociais, quase na totalidade, foi retemperador e nutritivo para a alma. À lareira lamberam-se e trataram-se as feridas e as dores, físicas e psicológicas. Permitir-me seguir o ritmo das estações faz-me sentir bem.
Agora pode vir a primavera, chuvosa de preferência que a falta de água já se começa a fazer sentir.
Fotografia de sementes de Butea frondosa (árvore sagrada), tirada há uns anos no Museu de História Natural e das Ciências em Lisboa na exposição "Plantas e Povos".
Butea frondosa é uma planta usada na medicina indiana como rejuvenescedor e um bom ajudante da memória.
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