A forma como, a planície alentejana me preenche a alma, não tem explicação. É só sentir e chorar todas as dores contidas que se mitigam só de olhar o doirado do trigo na imensa solidão.
Alentejo, Alentejo,
terra sagrada do pão.
Eu hei-de ir ó Alentejo,
mesmo que seja no Verão.
Ver o doirado do trigo
na imensa solidão.
Alentejo, Alentejo,
terra sagrada do pão.
Eu sou devedor à terra.
A terra me está devendo.
A terra paga-me em vida,
eu pago à Terra em morrendo.
Eu pago à Terra em morrendo.
Eu sou devedor à terra,
eu sou devedor à terra
e a terra me está devendo.
(Cante Alentejano)
e a terra me está devendo.
(Cante Alentejano)
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