... de há 15 dias, ficámos sem o chapéu da chaminé da lareira, sem telhas no nosso fumeiro, sem telhas na casinha de brincar das crianças, sem luz 2 dias, 1 semana sem comunicações móveis e 15 dias sem computador. Felizmente nada de verdadeiramente preocupante.
Na cidade nunca tive verdadeiro temor de um temporal, pois a verdade é que também raramente os sentia ou me causavam transtorno. A não ser, talvez, mais trânsito do que o costume para chegar ao trabalho, como de uma vez em que caiu um eucalipto centenário para a estrada e não passava ninguém para lado nenhum. Observava os temporais da janela, como se fosse um ecrã de televisão, eram coisas que aconteciam principalmente aos outros.
Aqui pelo campo é diferente, aqui sinto o tempo, sinto a força da natureza. Se por um lado é assustador sentir que não sou nada perante a sua força, por outro deu-me outro sentido para a vida. O sentido de pertença! Passei a saber e a sentir que fazemos parte de algo maior que nos transcende e que deve ser preservado a todo o custo.
Agora sei que nós também somos natureza, embora todos os dias, através das nossas atitudes inconsequentes, lutemos para o esquecer deixando na nossa mãe Terra marcas indeléveis.
Na cidade nunca tive verdadeiro temor de um temporal, pois a verdade é que também raramente os sentia ou me causavam transtorno. A não ser, talvez, mais trânsito do que o costume para chegar ao trabalho, como de uma vez em que caiu um eucalipto centenário para a estrada e não passava ninguém para lado nenhum. Observava os temporais da janela, como se fosse um ecrã de televisão, eram coisas que aconteciam principalmente aos outros.
Aqui pelo campo é diferente, aqui sinto o tempo, sinto a força da natureza. Se por um lado é assustador sentir que não sou nada perante a sua força, por outro deu-me outro sentido para a vida. O sentido de pertença! Passei a saber e a sentir que fazemos parte de algo maior que nos transcende e que deve ser preservado a todo o custo.
Agora sei que nós também somos natureza, embora todos os dias, através das nossas atitudes inconsequentes, lutemos para o esquecer deixando na nossa mãe Terra marcas indeléveis.
Como nos atrevemos, em tão breve passagem terrena, a tamanha altivez e desrespeito? Somos pó de estrelas...
ESpero que estejam bem. Gostei muito de te ler, fizeste sentir como se estivesse contigo. Bjs
ResponderEliminarEstamos bem Amparo, obrigada :-) Estás muitas vezes comigo, pelo menos no coração :-) Beijinho grande
ResponderEliminarmuito diferente da cidade, sem dúvida.
ResponderEliminara natureza mostra-nos muitas vezes o seu poder, a mim deslumbra-me ver de longe :) somos muito pequeninos, mesmo.
Eu também gosto de observar de longe ;-) beijinhos
ResponderEliminarHoje é dia de Teia Ambiental e vim visitar seu blog !
ResponderEliminarGostei muito dessa postagem que, embora não tenha sido feita em dia 7 e nem para a Teia, caiu perfeitamente no tema ambiental.
Beijo